O Dia Internacional do BDSM é celebrado 24 de Julho, sigla essa, que reúne práticas relacionadas ao sadomasoquismo.
Esta data foi criada pelo suíço Kurt Walter Fisher, criador da primeira boate europeia voltada para o público que adota o BDSM como estilo de vida. O nome do clube chamava-se Rosas 5, localizado em Barcelona (Espanha). Fisher escolheu esta data para fazer referência ao termo 24/7, identificando a vivência do BDSM 24 horas por dia, sete dias na semana.
Por isso esta data passou a ser cada vez mais comemorada, e, hoje, sempre acontecem eventos comemorativos em vários países, como uma tradição. Esse universo, mesmo sendo popularizado pela trilogia Cinquenta tons de cinza, continua intrigando muitas pessoas.
A fim de reduzir um pouco esta confusão, nós preparamos um glossário de termos relacionados ao BDSM. Como esse tema se trata de um vasto universo, os termos abaixo revelam um pouco do conjunto das diversas palavras usadas pelos praticantes do BDSM. Confira:
BDSM – Comecemos pela sigla principal. Ela refere-se a uma série de práticas e formas de se relacionar. O ''B'' se refere a bondage, que vem de bond, substantivo em inglês que significa, ligação, elo, prisão, amarração. Bondage nada mais é amarrar ou restringir de algum modo os movimentos do parceiro. Muita parte do BDSM significa dominar o parceiro por meio da imobilização.
O ''D'' possui mais de um significado somente. O primeiro deles é disciplina, referente ao domínio que um dos parceiros assume sobre o outro, adotando regras e comportamentos que devem ser obedecidos.
O ''D'' também se junta ao s para formar ''dominação e submissão''. Um relacionamento BDSM sempre vai envolver alguém dominante e alguém submisso. Pode envolver, ou não, bondage e restrição, e pode envolver, ou não, as práticas relacionadas à próxima combinação de letras: s e m.
SM são as letras mais conhecidas do BDSM, significando sadomasoquismo. Sádicos são as pessoas que sentem prazer provocando sofrimento, seja fisicamente, mentalmente ou emocionalmente. Masoquistas são os que gostam de ''sofrer'' no alvo dos sádicos.
BDSM, portanto, significa bondage, disciplina, dominação e submissão, sadismo e masoquismo.
Baunilha – Sigla para a pessoa que não pratica BDSM. É referência ao sabor mais neutro ''sem graça'' do sorvete. Muitos praticantes que não assumem seu envolvimento com o BDSM fazem alusão à sua vida pública como “vida baunilha”.
Cena – Refere-se a uma interação BDSM. Podendo ocorrer em público, como em festas e clubes noturnos. Isso indica que há um elemento performático nos encontros BDSM, onde os envolvidos assumem papéis voluntariamente, em uma espécie de interação ou jogo erótico.
Coleira – Às vezes, é somente um acessório utilizado nas cenas simbolizando a submissão ao dom ou à domme, podendo também, ser um símbolo que se iguala à aliança de um casamento baunilha. Assim que um dominador e um submisso oficializam tal relação, diz-se que o submisso recebe a coleira (havendo um ritual em que a coleira é colocada no submisso). Na maioria dos casos, após receber a coleira, o submisso passa a ser referido como escravo sexual. Quando um(a) dominador(a) tem mais de um(a) submisso(a), os submissos chamam uns aos outros de “irmãos(as) de coleira”.
Dom e domme – Jeito a que se refere a um dominador e a uma dominadora, respectivamente. O dom e a domme assumem o controle do submisso em uma cena, atividade ou relação, claro, sempre de forma consentida.
Escravo – Alguém que se dispõe a ser totalmente controlado a alguém com quem vive um relacionamento.
Master e mistress – Em português, senhor e senhora. Muitas vezes, tais palavras tem o mesmo significado que dom e domme, mas normalmente há um relacionamento de profundidade com o submisso e não apenas encontros casuais.
SSC – São, seguro e consensual. Essa sigla é repetida frequentemente por todos os praticantes conscientes do BDSM. Quer dizer que nenhuma prática ou relação deve ocorrer deixando de lado a saúde, a segurança e o consentimento dos envolvidos. BDSM não consensual não é BDSM, e sim abuso, ressaltam.
Safeword – Os praticantes usam frequentemente o termo em inglês, mas também é usado expressões em português, como uma senha de comunicação. É um termo combinado entre os parceiros para que o submisso use quando quiser interromper qualquer prática. Uma vez dita, o dominador deve interromper o que está fazendo na hora. É uma garantia de que a regra SSC seja cumprida, fazendo com que pedidos como “pare” e “por favor, não” possam ser usados como parte do jogo erótico sem ser uma solicitação verdadeira.
Sub – É o(a) submisso(a).
Switcher – Do inglês, aquele que troca. Referente a pessoa que gosta de exercer o papel de dominador e também de submisso.
Top e bottom – Top é a pessoa que exerce o papel dominante. Bottom é quem se deixa dominar.
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